Brasil registra aumento do descarte de plástico durante a pandemia

Em 2020, BRK Ambiental removeu 108 toneladas de lixo das redes de esgoto de Mauá

Em 2020, BRK Ambiental removeu 108 toneladas de lixo das redes de esgoto de Mauá

Em 2020, BRK Ambiental removeu 108 toneladas de lixo das redes de esgoto de Mauá

Com a pandemia do novo coronavírus e o isolamento social, o Brasil registrou um aumento do volume de materiais plásticos descartados irregularmente.

De acordo com o relatório Atlas do Plástico, publicado pela fundação alemã Heinrich Böll, o uso de máscaras descartáveis e as embalagens de alimentos utilizadas em serviços de entregas estão entre os fatores que contribuíram com esse cenário. A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), aponta que, em comparação com 2019, foi registrado um aumento de 25% a 30% na coleta de materiais recicláveis no Brasil apenas durante o período da pandemia.

Diante disso, a BRK Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de esgoto em Mauá, reforça a importância da contribuição da população para reduzir a geração do lixo e garantir a destinação correta dos resíduos.

Em 2019 a Concessionária retirou mais de 83 toneladas de lixo do sistema de esgoto de Mauá e 300 toneladas de areia. Já em 2020, por meio das atividades de manutenção e limpeza preventivas, a concessionária retirou 108 toneladas de lixo e 344 toneladas de areia das redes de esgoto do município, além de realizar a limpeza de 85 quilômetros de tubulações, maior volume no período desde o início da concessão, em 2003.

Durante esse trabalho, frequentemente, são encontrados resíduos de construção civil (pedras, resto de cimento, madeira, plástico, papelão, sacos etc.) e descartes de banheiro (papel higiênico, fio dental, preservativos, cabelo, cotonetes, tecidos, sacos plásticos etc.). A areia é retirada de forma preventiva, pois o seu acumulo pode provocar eventos de obstrução da tubulação nas ruas da cidade, além de resíduos de cozinha que são descartados irregularmente, como restos de comida e, principalmente, óleo e gordura.

“É importante conscientizar a população a respeito do tema e lembrar que as redes de esgoto são projetadas para receber apenas 1% de resíduos sólidos e 99% de líquidos. Quando uma pessoa descarta um resíduo sólido em uma tubulação, como ralos ou vaso sanitário, isso pode resultar em entupimentos, vazamentos e até mesmo provocar o retorno do esgoto ao imóvel”, explica Bruno Gravatá, gerente Operacional da BRK Ambiental em Mauá.

A BRK Ambiental reforça que o processo de tratamento do esgoto tem como objetivo remover o material sólido, organismos patogênicos característicos do esgoto bruto, além de reduzir a carga orgânica e compostos químicos indesejáveis para níveis adequados aos da legislação vigente. O excesso de lixo nas redes pode provocar impactos em todo o sistema de saneamento, além de transtornos à população

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