Vacina Contra o Covid-19: Perguntas e Respostas

A vacina contra o covid-19 (Coronavírus) aprovadas pela ANVISA, até agora, para utilização emergencial no Brasil são das Farmacêuticas Sinovac/Butantan e AstraZeneca/Fiocruz que indicam o seu uso em pessoas a partir de 18 anos de idade e que não possuam contraindicações médicas (confira os tópicos com informações sobre cada uma). Levando em consideração a disponibilidade limitada de doses das vacinas faz-se necessária a definição de grupos prioritários para a vacinação.

E com este cenário os grupos de maior risco para agravamento e óbito, além da força de trabalho para manutenção do funcionamento dos serviços de saúde e dos serviços essenciais serão priorizados pelo Governo. É importante que os brasileiros respeitem o cronograma da campanha de vacinação, esperando o momento recomendado para o público-alvo do qual você faz parte.

Claro, A vacinação contra a Covid – 19 é indicada para todas as pessoas aptas a receber o imunizante, inclusive as que já tiveram COVID-19. Embora a maioria das pessoas que tiveram COVID-19 tenham gerado resposta imune, nem sempre essa resposta imune é protetora e/ou duradoura. Então, ressaltamos que as pessoas que tiveram COVID-19 deverão receber a vacina. Porém, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com sintomas respiratórios até a sua recuperação clínica total – pelo menos quatro semanas depois do início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).

Não, as medidas como o uso da máscara, a higienização das mãos, o uso de álcool em gel, permanecem fundamentais para combater a transmissão do vírus, e por isso, todas as pessoas, inclusive as que já foram vacinadas, devem permanecer seguindo as medidas de prevenção individual e coletiva.

Há diversas vacinas que necessitam ser aplicadas deste modo para que seja completado o chamado “esquema vacinal” e proporcionar a proteção adequada. Assim, as vacinas contra a COVID-19 usadas no Brasil atualmente possuem esquema vacinal com duas doses, que deve ser completado, respeitando-se os intervalos entre as doses para alcançara resposta imune esperada para a prevenção do coronavirus.

É IMPORTANTE que você permaneça tomando todas as medidas preventivas , independentemente da vacinação. Utilizar a máscara, higienizar as mãos (com água e sabão ou álcool gel) e manter o distanciamento.

Não recomendamos a utilização de vacinas diferentes, conforme indicam as bulas dos laboratórios (Butantan e Fiocruz). então, o esquema vacinal deverá ser iniciado e concluído com a mesma vacina.

A elaboração de uma vacina segue altos padrões de exigência e qualidade em todas as suas fases, o que obviamente inclui a pesquisa inicial, os testes em animais e humanos com um rigoroso protocolo de procedimentos éticos, até o processo de avaliação de resultados pelas agências reguladoras governamentais. Os estudos de segurança e eficácia são feitos antes do registro e aprovação das vacinas pelos órgãos regulatórios do Brasil, a ANVISA.

O Estudo de segurança avalia se a vacina vai gerar eventos adversos depois da sua aplicação, qual tipo evento adverso e sua gravidade, ou seja, analisa quão segura a vacina é. Os estudos de eficácia têm como intuito avaliar se a vacina realmente protege da doença no público-alvo ao qual ela é destinada, ou seja, mostra a capacidade de resposta imune.

Durante a campanha de vacinação contra a Covid-19, diversos formatos de organização do processo de trabalho das equipes de saúde podem ser programados com o objetivo de vacinar o maior número de pessoas do público-alvo, evitando aglomerações. Na primeira etapa da campanha contra COVID-19, recomendou-se realizar a vacinação dos profissionais de saúde nos próprios locais de trabalho. Além disso, as equipes municipais se organizam para vacinar também pessoas nas próprias instituições de longa permanência onde vivem, como por exemplo nas aldeias indígenas e comunidades quilombolas. Para os demais públicos, como os idosos, as Prefeituras poderão organizar estratégias de vacinação diferenciadas, além da oferta do imunizante nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), para o alcance do público-alvo, evitando assim aglomerações e facilitando o acesso do público à vacina, como postos fixos e volantes, além do modelo drive thru.