Avatar: O Último Mestre do Ar” bombou na Netflix, virando uma das top 10 séries mais vistas, com gente de 92 países assistindo. Só na semana de estreia, de 19 a 25 de fevereiro, teve mais de 21 milhões de pessoas ligadas na série. Transformar a animação queridinha da Nickelodeon em série com atores de verdade foi um desafio gigante. Albert Kim, que a gente conhece de “Nikita”, o diretor Jabbar Raisani (aquele dos efeitos especiais em “Stranger Things” e “Game of Thrones”) e a equipe toda se juntaram pra fazer essa mágica acontecer.
Eles capricharam nos mínimos detalhes para “Avatar: O Último Mestre do Ar” ficar show em live-action. Isso incluiu fazer as técnicas de dobra dos elementos parecerem de verdade, uma maquiagem top para os personagens e até trazer o Appa, o bisão voador que todo mundo ama, para o mundo real.
Descubra agora 17 curiosidades fascinantes sobre os bastidores de “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a série que se tornou um fenômeno mundial na Netflix.
- 1 – Em “Avatar: O Último Mestre do Ar”, cada nação é um espelho de culturas reais, trazendo uma riqueza única à série. A Tribo da Água reflete as tradições indígenas árticas, enquanto o Reino da Terra empresta sua essência da China, Japão, Coreia e outras partes da Ásia Oriental e do Sul — pense em Omashu, com sua inspiração indiana e paquistanesa. A Nação do Fogo ressoa com as vibrantes culturas do Sudeste Asiático, das Filipinas à Tailândia e Indonésia. E os espirituais Nômades do Ar? Eles são a personificação das práticas do Himalaia e das tradições monásticas do Sudeste Asiático. Essa tapeçaria cultural é o que faz de “Avatar: O Último Mestre do Ar” uma experiência imersiva e profundamente ressonante.
- 2- No universo de “Avatar: O Último Mestre do Ar”, o figurino não é apenas vestimenta, é narrativa visual. Graças ao talento de Farnaz Khaki-Sadigh e sua equipe, a fidelidade às cores vibrantes da série original é palpável. Os Nômades do Ar se destacam em tons de laranja, amarelo, ferrugem e açafrão, simbolizando liberdade e espiritualidade. A Nação do Fogo, com suas variações de vermelho, captura a essência ardente e a paixão vulcânica. O Reino da Terra, em tons de verde, terra, roxo e lilás, reflete resiliência e conexão com a natureza. Por fim, a Tribo da Água, com seus azuis profundos, evoca a vastidão e misticismo do Ártico. Essa paleta de cores cuidadosamente escolhida para “Avatar: O Último Mestre do Ar” enriquece a identidade de cada nação, mergulhando os fãs em um mundo visualmente deslumbrante e culturalmente rico.
- 3- No coração de “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a agilidade e a fluidez são essenciais para Aang, brilhantemente encarnado por Gordon Cormier. Reconhecendo isso, o time por trás do guarda-roupa mergulhou em um laborioso processo de seleção, testando dez diferentes tecidos até achar a combinação perfeita que garantisse a leveza e a liberdade necessárias para as dinâmicas cenas de dobra de ar. Esse comprometimento em alcançar o equilíbrio ideal entre estética e funcionalidade reflete a dedicação da equipe em trazer à vida a essência de Aang em “Avatar: O Último Mestre do Ar”, assegurando que seu traje fosse tão fluido quanto os ventos que ele comanda.
- 4- Na saga de dar vida ao emblemático Zuko de “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a maquiadora Rita Ciccozzi mergulhou fundo no desafio de recriar sua icônica cicatriz de queimadura. Não se contentando com pouco, Rita esboçou nada menos que 17 versões diferentes, um testemunho de sua dedicação à perfeição. A virada de jogo veio após uma conversa reveladora com Dallas Liu, o talentoso ator por trás de Zuko. Inspirados pelo respeito mútuo ao material original, eles decidiram que a cicatriz deveria adotar um caminho que atravessasse a sobrancelha, uma homenagem direta ao amado design da série animada. Esse detalhe não só honra o legado de “Avatar: O Último Mestre do Ar”, mas também aprofunda a conexão entre os fãs e essa nova encarnação de Zuko.
- 5 – A emblemática flecha de Aang não é apenas um símbolo de sua identidade como um Nômade do Ar, mas também um sinal de seu status como o Avatar. Essa marca distintiva foi meticulosamente aplicada como uma tatuagem física na cabeça e nas mãos do nosso herói, uma verdadeira prova do compromisso da produção com autenticidade. Mas a magia não para por aí! A equipe de efeitos visuais (VFX) entrou em ação, adicionando um brilho sobrenatural à tatuagem e aos olhos de Aang, capturando perfeitamente o poderoso Estado Avatar.
6- Ian Ousley, nosso Sokka em “Avatar: O Último Mestre do Ar”, não é estranho ao mundo das artes marciais, tendo mergulhado nesse universo desde os seus oito anos e até conquistado um campeonato mundial em 2016. No entanto, dar vida ao guerreiro sarcástico e estrategista da Tribo da Água exigiu uma abordagem diferente. Para capturar a essência de Sokka, cujas habilidades de combate são mais batalhadas e menos polidas, Ian teve o desafio de ajustar suas técnicas refinadas para algo mais bruto e realista. Esse ajuste não foi apenas um testemunho da habilidade de Ian, mas também colocou a equipe de cenas de ação à prova, garantindo que a autenticidade de Sokka brilhasse, refletindo a genialidade e o charme desajeitado que todos amamos em “Avatar: O Último Mestre do Ar”.
- 7 – Dallas Liu, o intérprete de Zuko em Avatar: O Último Mestre do Ar, não é apenas um ator talentoso, mas também um mestre nas artes marciais, com um vasto histórico em caratê. Quando ele trouxe essa expertise para o papel, a transformação foi nada menos que espetacular. Sua habilidade de artes marciais não só impressionou a equipe, mas se fundiu perfeitamente com o domínio da dobra de fogo de Zuko, elevando as cenas de combate a um novo patamar. Ver Dallas em ação foi como assistir à magia da dobra de fogo ganhar vida diante de nossos olhos, uma verdadeira manifestação do poder e da paixão que definem Zuko em Avatar: O Último Mestre do Ar.
- 8- Dentro do universo de “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a genialidade vai além da tela, entrelaçando-se com a realidade através da inspiração em disciplinas autênticas de artes marciais para cada estilo de dobra. A dobra de água, com sua harmonia e fluidez, é magistralmente baseada em estilos de luta como o Tai Chi e o Baguazhang, conhecidos por seus movimentos controlados e graciosos. Essa conexão não só aprofunda a autenticidade da série, mas também presta homenagem às ricas tradições marciais, mostrando a beleza e a força dos movimentos que imitam o fluxo ininterrupto e adaptável da água. Uma verdadeira fusão de arte e ação, a dobra de água é um espetáculo à parte em “Avatar: O Último Mestre do Ar”, cativando fãs com sua elegância e poder.
Em “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a arte da dobra de terra é magnificamente inspirada no Nan Quan, um estilo de Kung Fu originário do sul da China, com ênfase particular nos estilos Hung Gar Kyun e Fut Gar. Essa escolha reflete a solidez e a estabilidade da terra, com movimentos que demonstram força e resistência, características essenciais dos dobradores de terra na série.
Por outro lado, a dobra de fogo é uma explosão de energia e paixão, tirando sua inspiração dos estilos de Wushu do norte da China, como o Ba Ji Quan e o Cha Quan, conhecidos como “Punho Longo”. Esses estilos, caracterizados por sua agressividade e movimentos explosivos, casam perfeitamente com a natureza intensa e dinâmica da dobra de fogo.
Já a dobra de ar, com sua essência esquiva e fluida, é baseada no Bagua, uma arte marcial que enfatiza movimentos circulares e utiliza tanto as técnicas internas quanto as externas. Essa abordagem reflete a flexibilidade e a adaptabilidade dos dobradores de ar, permitindo-lhes mover-se com graça e precisão, imitando a natureza inconstante e onipresente do ar.
Essa interconexão entre as artes marciais reais e os estilos de dobra em “Avatar: O Último Mestre do Ar” não apenas enriquece a complexidade da série, mas também presta uma bela homenagem às tradições marciais, trazendo um nível de autenticidade e respeito cultural à narrativa.
- 9 – Na criação das cenas onde os personagens de “Avatar: O Último Mestre do Ar” manipulam os elementos, a equipe misturou truques de filmagem reais com efeitos especiais feitos no computador. Especialmente para as cenas em que Aang move o ar, a equipe se inspirou em algo bem fora da caixa: a ondulação do ar que a gente vê saindo dos jatos de combate, tipo os F-22. Isso ajudou a fazer a magia de controlar o ar parecer mais real e incrível. Essa mistura de realidade com efeito de computador fez as cenas de poderes ficarem superlegais, trazendo a magia de “Avatar” para mais perto da gente.
- 10 –Antes de começar a gravar “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a galera do elenco encarou um treinamento pesado de seis semanas para aprender a dobrar os elementos, tipo um boot camp dos poderes da série. Eles mergulharam fundo na história de cada tipo de dobra, suaram a camisa em treinos físicos e, acredite, em só duas semanas, já tavam mandando ver, prontos para mostrar o que aprenderam em cenas ao vivo. Foi um esquenta total para eles entrarem de cabeça nos seus personagens e nas habilidades incríveis que a gente vê na tela.
- 11 – Para as cenas de luta em “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a produção não brincou em serviço: rolou uma pesquisa superprofunda sobre artes marciais. Eles montaram um time top de linha com 19 profissionais especializados em preparar cenas de ação (os caras do rigging) e mestres de várias formas de luta. Esse esquadrão tinha a missão de garantir que cada golpe e movimento tivesse seu próprio estilo e personalidade. Eles queriam que a gente conseguisse ver a diferença entre cada tipo de dobra só pelo jeito de lutar. Foi um trampo e tanto para deixar as batalhas únicas e cheias de estilo.
- 12 –No set de “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a equipe construiu uma réplica gigante do Appa, aquele bisão voador fofão, com direito a sela e tudo! Os atores tinham que subir nessa versão enorme, ficando lá no alto, a uns 6 metros do chão, presos por cabos para não cair. Para fazer o Appa parecer de verdade, a galera de efeitos especiais se inspirou em animais reais, como bisões e peixes-boi, mas o jeito como ele voa veio mesmo foi dos hipopótamos bebês nadando. Imagina só a criatividade para juntar tudo isso e fazer o Appa voar na tela!
- 13 – Para criar o Momo, o bichinho companheiro da turma em “Avatar: O Último Mestre do Ar”, a equipe usou pura mágica digital, se inspirando em lêmures e macacos para dar vida ao personagem. No set, os atores tinham que interagir com uma bolinha peluda usada como referência para onde o Momo estaria nas cenas, tipo um marcador de lugar. Isso ajudava a galera a saber onde olhar ou reagir, mesmo sem nada ali. Depois, os magos dos efeitos visuais entravam em ação, transformando essa bolinha no Momo que a gente vê pulando e brincando na tela.
- 14 – Quando o James Sie, que dá voz ao famoso vendedor de repolhos em “Avatar: O Último Mestre do Ar”, gravou a clássica frase “Meus repolhos!”, ele não fez isso só uma vez. Ele repetiu essa linha icônica várias e várias vezes, de todo jeito possível, para capturar a emoção perfeita de cada cena. E não é que depois de cada take, a equipe toda batia palmas? Isso mesmo, cada vez que ele soltava o grito pelo seus repolhos perdidos, era aplauso garantido. James virou uma verdadeira estrela no set, provando que até um vendedor de repolhos pode roubar a cena.
- 15 –Avatar Kyoshi, conhecida por ser uma das Avatares mais altas da história de “Avatar: O Último Mestre do Ar”, tinha uma estatura impressionante, variando entre 2,03m e 2,13m. Para trazer essa grandiosidade à tela, Yvonne Chapman, que já é bem mais alta que Gordon Cormier (o nosso Aang), teve um truque na manga: ela ficou em cima de caixas durante as gravações. Isso foi feito para que Kyoshi aparecesse ainda mais imponente diante do jovem dobrador de ar, destacando sua presença poderosa e majestosa. Essa técnica simples, mas eficaz, ajudou a capturar a essência intimidadora e a estatura lendária de Kyoshi.
- 16 – O diário de Zuko em “Avatar: O Último Mestre do Ar” não é um simples caderno; ele tem uma inspiração bem aventureira, vindo direto do caderno de Indiana Jones! Para garantir que tudo nele fosse super autêntico, desde a caligrafia até o design, a produção contou com a ajuda de consultores culturais. Eles não economizaram esforços: foram criadas cinco versões diferentes desse diário para acertar em cheio na que aparece na série. Esse cuidado todo mostra o compromisso da equipe em trazer detalhes que fazem toda a diferença, tornando o universo de “Avatar” ainda mais rico e crível.