O Verdão empatou em 0 a 0 com o Botafogo-SP na noite deste domingo,18 de abril, porém a atuação dos reservas ficou em segundo plano após a entrevista do técnico alviverde Abel Ferreira. O técnico português não eliminou a possibilidade de deixar o clube, falou sobre as pichações e cobrou a diretoria.
No sábado, horas após a derrota por 1 a 0 para o São Paulo, os muros do Allianz Parque amanheceram pichados com críticas a Abel Ferreira, Maurício Galiotte e aos jogadores. “Não tem problema nenhum. Podem pintar o que quiserem, xingar o que quiserem. A gente vai lá no outro dia e pinta, lava, coloca verde outra vez”, respondeu.
O clima começou a esquentar quando Abel Ferreira foi questionado sobre a maratona de jogos – entre um domingo e outro, o Palmeiras enfrentou Flamengo, Defensa y Justicia, São Paulo e Botafogo-SP. “Sempre sou eu a dar a cara sobre isso. Mas não sou eu que decido, que organizo. Sou o treinador. Sobre essas questões, alguém do clube tem que dar a cara”, reclamou.
Abel Ferreira também não eliminou a possibilidade de voltar para a Portugal em definitivo. “Quero deixar um aviso para toda a gente: quando eu for o problema do clube, deixo de ser o problema. Da mesma maneira que decidi em um dia vir para cá, quando o treinador for o problema do clube, nós resolvemos”, resumiu.
Após as perdas da Supercopa do Brasil e da Recopa, o português foi questionado por torcedores e imprensa. E claramente não engoliu bem as cornetadas.