Notícias emergentes da imprensa inglesa nesta sexta-feira (1º) indicam que a inovadora proposta de implementar o ‘cartão azul’ no futebol enfrentou forte oposição e, consequentemente, deverá ser abandonada. A revelação ocorre na véspera do congresso anual da International Board (IFAB), a autoridade responsável por definir e atualizar as regras do futebol.
A ideia do cartão azul, que inicialmente gerou curiosidade e discussão entre os fãs e profissionais do esporte, não conseguiu ganhar apoio suficiente, especialmente entre figuras proeminentes do futebol. A resistência vem em grande parte da percepção negativa da proposta, que buscava introduzir uma nova dinâmica na arbitragem do jogo.
O cartão azul seria aplicado em situações específicas, como simulação, faltas antijogo ou atos de desrespeito ao árbitro, removendo o jogador infrator do campo por um período de 10 minutos. Além disso, um sistema de penalidades estava previsto, no qual a acumulação de dois cartões azuis, ou a combinação de um amarelo e um azul, resultaria na expulsão do jogador com um cartão vermelho.
No entanto, apesar da intenção de promover fair play e reduzir comportamentos antidesportivos, a proposta encontrou um forte obstáculo na forma de feedback negativo. Importantes veículos de comunicação no Reino Unido destacaram que, após consideração, a ideia será provavelmente descartada pela IFAB, na qual a FIFA detém 50% do poder de voto.
A decisão de reconsiderar a implementação do cartão azul reflete o desafio de equilibrar inovação com a tradição e aceitação dentro do esporte mais popular do mundo. Embora a proposta tenha sido projetada para melhorar a conduta dos jogadores e a experiência de assistir ao jogo, a preservação das regras tradicionais e a reação da comunidade do futebol parecem ter prevalecido nesta ocasião.